Devemos ter em mente o país que queremos

por Roberto Francine Jr

Caros companheiros, neste segundo turno, devemos politizar as questões, coisa que não foi feita no primeiro.

Fazer apologia ao Serra e saber a bo$#@ que está o estado de SP em relação à Saúde, Educação e questões sociais! É ingenuidade e imprudência. Quem dá aulas no Estado sabe bem do que estou falando.

Fazer apologia à Dilma com todos os problemas que existiram em relação às questões ambientais, corrupção e outras, também é.

Portanto devemos avaliar quem ganha e quem perde com a eleição de cada um destes dois agentes políticos, pois como bem dizem, um deles vai entrar e devemos nos posicionar.

Hoje, o que eu sei é que não voto nos Democratas nem em suas coligações, não quero convalidar com o fortalecimento de forças retrogradas e que apoiaram a ditadura, é uma questão de princípios políticos e ideologia.

Votar na Dilma significa manter a situação atual, votar no Serra é aumentar o poder da direita (DEMOCRATAS) que são mais desenvolvimentistas que os partidos que estão junto do PT (apesar de estar difícil colocar o PT à esquerda...).

Devemos ter em mente que país queremos.

Não podemos votar em pessoas e levando em conta questões pontuais e atuais e sim devemos avaliar questões de macro politica e saber quem ganha (que partidos ganham) com este quadro atual, o segundo turno serve para isso, realinhamento de forças politicas (leia-se partidos e tendências).

Devemos e temos a obrigação moral de discutir as alianças e forças dentro da complexidade de nossa sociedade e não se é Serra ou Dilma que é uma discussão rasteira, personalista e irreal pois ninguém governa sem apoio politico e o jogo da direita e das classes dominantes é de não politizar a população e manipular informações, estamos gatinhando nestas questões e as vezes embarcamos no afã de uma polarização não politizada.

Para quem não acredita que ainda exista direita e esquerda e classes dominantes, posso enviar farta bibliografia a respeito. CUIDADO!

Um comentário:

  1. Classes sociais, dominantes ou não, existem certamente. Não é questão ideológica, as classes são fato sociológicos. Agora, direita e esquerda são fenômenos de outra natureza, são ideológicos. A sua existência depende das crenças individuais e de grupo. O PV apresenta em seu programa sua posição quanto a esta questão (ver 1-Princípios, item 4) . Eu não digo que direita e esquerda não existam, digo que não existem como categorias objetivamente definidas.

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